terça-feira, 24 de novembro de 2020


Nesse mês comemoramos uma data muito especial, aproveito para divulgar sobre a Síndrome Rara Cri du Chat ( miado de gato em francês) choro semelhante ao do felino provocado pelo desenvolvimento anormal da musculatura da laringe, falha no Cromossomo 5p- ( braço curto do cromossomo 5 ) foi identificada pelo Médico Geneticista Jèrôme Lejeune, o mesmo que descobriu a Trissomia 21. Cada indivíduo é único, e em sua essência, identidade, personalidade, características fenotípicas próprias, mas podemos observar que a Deficiência Intelectual é bem presente, em níveis diferentes. E ainda há casos em que ocorrem o chamado *mosaicisco*, ou seja, essa parte que foi danificada no cromossomo 5 envolve outros cromossomos comprometendo de formas diferentes tais funções.
Agradeço ainda a oportunidade de participar de pesquisa sobre essa Síndrome. Sou grata pelos 3 anos que fui presenteada, assim considero por estudá-la, tanto a Lucilene Dias (mãezinha da Gi), Dona Ivone De Paula Zanetti uma inspiração e fundadora do ÚNICO núcleo no Brasil em São Caetano do Sul, a Lethicia Dias de Carvalho e a Tarsila Helena pela parceria. É importante ressaltar que como Neuropsicopedagoga, técnica em aprendizagem não estimulo habilidades , mas PESSOAS à serem autônomas. Não subestimo nenhum SNC 🧠
#SOMOSTODOSRAROS
#NÚCLEOCRIDUCHAT

 

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Acabou de chegar querida Professora Dra. Rita Russo vice- Presidente da SBNPp - Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia , leitura imprescindível para atuação, e o próximo livro já está na lista de desejos 😍😇🙏#Mestresqueinspiram... Formação continuada, invista em você...



 

Já ouviu falar em Metodologias de aprendizagem Inovadoras? Sim um novo jeito de aprender e ensinar 

Como Neuropsicopedagoga utilizamos todas 

"1) A .Cultura Maker. que se trata da cultura do “faça você mesmo” proveniente do inglês, Do-It-Yourself.

2) Os .Objetos de Aprendizagem. que são, entre outras definições, recursos pedagógicos digitais disponíveis na Web.
3) A .Aprendizagem Baseada em Problemas. (ou PBL do inglês Problem Based Learning), uma proposta pedagógica baseada na solução de problemas reais ou simulados.
4) A .Sala de aula invertida. (flipped classroom), uma estratégia que, como o próprio nome diz, propõe a inversão do papel do aluno frente ao conhecimento a ser adquirido."

Abaixo um vídeo da Univesp TV sobre a Aprendizagem baseada em problemas.
https://www.youtube.com/watch?time_continue=145&v=kItSuRb-UJw 

domingo, 23 de dezembro de 2018

Compartilho algumas reflexões realizadas como Trabalho de Conclusão do Curso de  Neurociência e Educação  pela  Comunidade Reinventando a Educação -CORE
Organização Civil com Irene Reis e Kátia Chedid


       Neurociência e Educação
   
         Comunidade Reinventando a Educação- CORE    
Neurociência e Aprendizagem
              Nesse curso foi possível verificar conceitos fundamentais para que possamos compreender o processo de aprendizagem, as transformações tanto na infância como na adolescência e também relacioná-los por meio dos estudos Neurocientíficos que hoje temos acesso. Vale ainda lembrar que a Neurociência entra nesse campo não para desconsiderar qualquer teoria e/ou autor, pensadores, mas para melhor compreendê-las.  Conhecer e considerar os meios, quais nosso cérebro fixa as informações é crucial, para que venhamos compreender qual a melhor forma para oferecer uma práxis com excelência, como vemos em diversas pesquisas de grande relevância para a Educação do Século XXI, pois vivemos em um mundo com muitos estímulos desafios para nós  educadores, havendo  não só a necessidade de fazer com que o educando fixe em seu córtex frontal a informação, mas que saiba selecioná-la para que assim possa transformá-la em conhecimento útil na sociedade em que vive.
              “Neurociência é ciência que estuda, observa e analisa o Sistema Nervoso Central. Aprender é criar memórias de longa duração”.
              De acordo com o material ofertado, leituras, artigos, vídeos, ricas contribuições no grupo, podemos verificar o quanto é possível avançarmos para uma Educação com excelência em nosso país.
              Embora seja essa uma tarefa árdua, mas quem disse que seria fácil? Ah... E falando nisso descobrimos que nosso cérebro precisa ser desafiado, sendo essa uma forma eficaz de manter a atenção.  Logo segue um grande desafio para nós profissionais e ativistas pela Educação: estimular no educando “a consciência de Ser inacabado,” como dizia Paulo Freire.
cérebro e coração.jpg
              A emoção é algo que está inteiramente ligada à aprendizagem, daí a necessidade também de trabalharmos a Empatia com os alunos e com toda a equipe escolar!           A aprendizagem depende de vários fatores: memória/ atenção/ respiração/ emoção, entre outros.  A ATENÇÃO é a base de toda aprendizagem. Fomentar a Leitura / Escrita é crucial, sabemos que esse processo não é inato, mas adquirido socialmente. Estudos revelam que tais funções modificam o Sistema Nervoso Central – SNC do indivíduo. Há vários recursos e estratégias para o Professor atuar no processo de ensino-aprendizagem, contribuindo ao máximo para a formação e construção do sujeito pensante. Potencializar os sentidos, que por sua vez é um dos caminhos que nosso cérebro utiliza para memorizar: resgatando, associando e efetivando, o que seria para Piaget “assimilação/ acomodação e equilíbrio”, alcançando aquilo Vygotsky chamava de Zona de Desenvolvimento Proximal – ZDP, aproximando a informação com a construção do conhecimento: educando & educador!
              Quando falamos de Neuroaprendizagem, não podemos deixar de citar a Neuroplasticidade, conceito que trabalha com a ideia do “cérebro plástico”, focando não na dificuldade que o sujeito apresenta, mas estimulando as áreas compensatórias.  Se por um lado sabemos que a atenção é base para a aprendizagem, por outro devemos criar ações “motivacionais”, que por sua vez deve ser prazeroso para o indivíduo o que pretende ser ensinado.  Assim é fundamental estimular os diferentes sentidos, e ainda e as sinapses neuronais, criando diferentes redes, conhecimento prévio.   De acordo com a Neurocientista brasileira Suzana Herculano Houzel:  hoje a Neurociência define de forma prática a “inteligência”.
· Inteligência fluida: capacidade de encontrar soluções para novos problemas;
 · Inteligência Cristalizada: capacidade de usar informações anteriores de maneira eficaz; (Herculano, Suzana, 2009, p.12)
              Outro fator que não podemos deixar de citar é em relação as crianças e/ jovens / adultos , são as questões  sócio- emocionais, o convívio, a tolerância, a  empatia.
              Segue abaixo os 4 Pilares da Educação Edgar Moran -  instituídos pela UNESCO e podemos relacioná-lo com nosso SNC e suas funções (Fazer/ Sentir/ Pensar).

Resultado de imagem para 4 pilares da educação
             
              Podemos verificar ainda uma preocupação com relação à inclusão, sim uma vez que a educação é direito de todos. Esse curso nos trouxe uma prévia sobre o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, entre outros, fazendo com possamos refletir, e direcionar um olhar mais atento e sensível ao educando, sabendo, por exemplo, diferenciar entre uma “birra” e um comportamento impulsivo.  Compreender que cada ser humano é único, diferente em sua unidade. 
              Embora ainda muitos desafios com relação á Educação em nosso país, não podemos desanimar, a comunidade CORE fomenta a formação continuada do profissional que lida com a Educação.
              Dessa maneira quero para agradecer pela oportunidade de participar desse curso tão bem elaborado. Parabéns a toda equipe CORE!!!



Referências
CHEDID, Kátia. Neurociência e Educação: Memória, atenção e aprendizagem. E-book disponível Comunidade Reinventando a Educação – CORE  www.coreduc.org
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia; saberes necessários à prática educativa- 52ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
HERCULANO-HOUSEL, Suzana. Pílulas de Neurociência para uma vida melhor. Rio de Janeiro: Sextante, 2009, págs.12-15.
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya; Revisão técnica de Edgard de Assis Carvalho – 2. Ed. ver. São Paulo: Cortez: Brasília, DF: UNESCO, 2011.

Bianca Fagundes dos Santos. Graduada em Pedagogia. Esp. Em Educação Especial com Ênfase em DI. Neuropsicopedagoga em Formação, e-mail: biancafagundes2011@gmail.com
Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/2306470788204825



Aproveito para divulgar a página do CORE - Comunidade Reinventando a Educação 
Com Irene Reis Santos e Kátia Chedid